Reportagem do The Marshall Project mostra o debate em torno da digitalização de cartas enviadas a presos em Nova York, nos EUA. O conceito é visto de duas formas: se a digitalização seria apenas para que o preso acessasse a correspondência via um tablet ou se a carta deveria ser inspecionada por meio de um scanner para verificar se ela foi impregnada por drogas. Ambas as medidas levantam preocupações sobre o direito à privacidade e, no caso dos scanners, de falsos positivos. No estado, 36 das 42 unidades prisionais já estão usando scanners para correspondências como uma resposta à greve de agentes penitenciários que terminou em março deste ano. [Jeniffer Mendonça]
O uso desse tipo de tecnologia, chamada de "tecnologia carcerária", também tem sido monitorada por pesquisadores e ativistas. O site Carceral-AI traz recomendações sobre os impactos das iniciativas de predição e punição. [Jeniffer Mendonça]
E por falar em prisões, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que juízes podem consultar perfis públicos de redes sociais de investigados e utilizar essas informações como fundamento para decretar prisão preventiva ou outras medidas cautelares. [Jeniffer Mendonça]
Reportagem do NYT sobre um novo tipo de religião tecnológica, os Racionalistas, que antes mesmo da popularização de IA já alardeavam os riscos desse tipo de tecnologia. [Sérgio Spagnuolo]
O GPT-5 foi lançado nesta quinta-feira e a OpenAI prometeu que ele é mais rápido, mais veloz e mais esperto. Mas milhares de pessoas no Reddit discordam. [Alexandre Orrico]
Com o surgimento das ferramentas de escrita com IA, os editores da Wikipédia tiveram que lidar com uma enxurrada de conteúdo artificial, repleto de informações e citações falsas. [Alexandre Orrico]
Jornalista especializada na cobertura de segurança pública e direitos humanos. Possui pós-graduação em Estudos de Criminalidade e Segurança Pública pela UFMG. Por sete anos, foi repórter da Ponte Jornalismo.
Texto sobre proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital foi aprovado com mudanças após repercussão de vídeo sobre "adultização" e segue para o Senado