O Reddit bloqueou bots da Bing por suspeitar que a Microsoft raspava dados da rede social para treinar IA. A Microsoft reclama que a decisão da plataforma em bloquear bots da Bing impacta a competição entre buscadores. Segundo o 404media, esse conflito mostra como a raspagem online indiscriminada para treinar sistemas de IA espalhou desconfiança entre empresas de tecnologia e está deixando a internet menos aberta. [Pedro Nakamura]
Artigo do objETHOS, republicado no Observatório da Imprensa, destaca a atuação de organizações de jornalismo na cobertura de Big Techs. "Independente da resposta apresentada pelas organizações jornalísticas para esse dilema, as denúncias sobre os abusos das big techs se configuram como uma pauta importante para a sociedade e que afeta significativamente a vida das pessoas. É uma pauta atual e de interesse público, que precisa ser trazida pelo jornalismo para o debate público. E, quem sabe assim, a regulação das big techs e da inteligência artificial seja tratada pelo poder legislativo com o cuidado e o respeito que a sociedade merece." [Sérgio Spagnuolo]
Pouco mais de um mês atrás, as Big 3 da indústria fonográfica (Sony, Universal e Warner) processaram a Suno, startup que gera músicas com IA generativa, por treinar seus modelos com música protegida sob copyright. Agora, a defesa mudou o tom: admite que, sim, treinou com essas faixas e ainda argumenta que esse uso se qualifica como "fair use" e que não há nada de errado com a prática. Briga boa pra torcer pela briga. [Rodolfo Almeida]
A Turquia bloqueou o acesso ao Instagram por não cumprir as "leis e regras" do país, afirmou um ministro do governo. O bloqueio acontece após o diretor de comunicação da presidência turca acusar a plataforma de bloquear postagens de condolências ao líder do Hamas Ismail Haniyeh, morto na última terça-feira. [Sofia Schurig]
Repórter do Núcleo. Já escreveu para Estadão, Intercept Brasil, Matinal, Veja Saúde e Zero Hora. Interessado em jornalismo investigativo com foco em ciência, saúde, meio ambiente e tecnologia.
Repórter com experiência na cobertura de direitos humanos, segurança de menores e extremismo online. É também pesquisadora na SaferNet Brasil e fellow do Pulitzer Center.
Rodolfo Almeida é jornalista visual. Graduado em Jornalismo pela PUC-SP e Mestre em design pela UFRJ, é membro do LabVis-UFRJ. No Núcleo, é responsável por materiais e reportagens visuais e gráficos.
Jornalista e diretor do Núcleo. Em 2014, criou a agência de newstech Volt Data Lab. Foi Knight Fellow no ICFJ e diretor na Abraji, além de ter colaborado com vários veículos nacionais e internacionais
Empresa de esteroides clandestinos usa Instagram, TikTok e YouTube para promover hormônios ilegais a fisiculturistas amadores; operação de marketing digital da marca pode ser a maior do segmento no país
Contas da própria rede registradas na Zâmbia remuneram valores entre R$ 0,15 e R$ 0,24 a cada mil visualizações em vídeos de editores recrutados por agências; conteúdos devem reeditar materiais como filmes, transmissões esportivas e posts de influenciadores de outras redes
Agência de marketing digital HypeX organiza concursos no Discord e oferece recompensas incertas para cortadores de vídeos que tiverem maior volume de visualizações ou quantidade de posts sobre influencers como Pablo Marçal, Paulo Vieira e Renato Cariani. Maioria dos "competidores" sai sem nada
Núcleo teve acesso a documentos de agências contratadas pelo Kwai que mostram incentivos à cópia de conteúdos infantis publicados em outras redes sociais, como Instagram, TikTok e YouTube, sem que o direito à imagem dessas crianças seja respeitado