De acordo com uma ação coletiva nos EUA, o LinkedIn utilizou mensagens privadas de assinantes Premium para treinar modelos de inteligência artificial e compartilhados com terceiros.
Movida em nome de todos os assinantes, a ação exige uma indenização de US$1.000 (cerca de R$6.000) para cada usuário. O documento afirma que o LinkedIn alterou sua política de privacidade em ago.2024, permitindo o uso de dados para treinamento de IA, embora tenha declarado publicamente que a mudança ocorreu em 18.set.2024.
LGPD. Além de distorcer as datas, a plataforma, após a alteração na política, alegou que a opção de exclusão oferecida aos usuários não afeta os dados já utilizados em treinamentos anteriores.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) determina que plataformas operando no Brasil devem oferecer aos titulares de dados mecanismos para solicitar a exclusão de suas informações pessoais.
“Esse comportamento indica que o LinkedIn estava plenamente ciente de que violou suas promessas contratuais e padrões de privacidade, buscando minimizar o escrutínio público”, argumenta a ação.
InMAIL. Entre os dados utilizados para treinamento de IA estão mensagens trocadas pelo InMail, a funcionalidade do LinkedIn que permite conversar com pessoas fora da sua rede de contatos.
Um caso citado no documento envolve um usuário que enviou e recebeu mensagens contendo informações sensíveis e privadas entre jul.2021 e set.2024. Ele afirma que a exposição desses dados pelo LinkedIn pode comprometer sua carreira e futuras oportunidades profissionais.