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Telegram é condenado por deixar rolar aulas pirateadas de professor de química

Plataforma deve remover canais que pirateiam o conteúdo do professor e indenizá-lo em R$ 5 mil, decidiu o Tribunal de Justiça paulista (TJ-SP)

Telegram é condenado por deixar rolar aulas pirateadas de professor de química

O Telegram foi condenado a indenizar um professor de química em R$ 5 mil e a remover uma série de canais piratas que disponibilizavam gratuitamente o conteúdo de aulas pagas do docente, conforme uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) de 2.out.2024.

DIREITOS AUTORAIS. Na avaliação do desembargador que julgou o caso, a plataforma permitiu a violação dos direitos autorais do professor ao não remover os canais, mesmo após uma série de notificações extrajudiciais. Ele decidiu acionar a Justiça porque o compartilhamento pirata de suas aulas passou a prejudicar a venda de seu curso.

IMPOSSIBILIDADE TÉCNICA. Em sua defesa, a plataforma alegou "impossibilidade técnica" para monitorar os conteúdos piratas, o que inicialmente foi acolhido pela Justiça. No entanto, após um recurso do professor de química, a decisão foi revertida em segunda instância. A rede russa também terá de arcar com as custas do processo.

Texto Pedro Nakamura
Edição Alexandre Orrico
Pedro Nakamura

Pedro Nakamura

Repórter do Núcleo. Já escreveu para Estadão, Intercept Brasil, Matinal, Veja Saúde e Zero Hora. Interessado em jornalismo investigativo com foco em ciência, saúde, meio ambiente e tecnologia.

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