A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) negou um pedido de reconsideração da Meta contra a última decisão do órgão que suspendeu o uso de dados pessoais de brasileiros no treinamento da inteligência artificial da empresa, mostra um despacho da autoridade deste 10.jul.2024.
CINCO DIAS. Na decisão, a ANPD deu mais cinco dias para a Meta entregar uma declaração assinada por um diretor ou representante legal da plataforma que ateste "a suspensão do tratamento de dados pessoais para fins de treinamento de IA generativa no Brasil".
POSTERGOU. O despacho do órgão também disse que só irá analisar novos pedidos de suspensão ou reconsideração da decisão após a plataforma entregar um plano de conformidade à autoridade.
LEGÍTIMO INTERESSE. A ANPD também deu dez dias úteis para a Meta apresentar um "teste de balanceamento de legítimo interesse", um recurso legal que serve para avaliar a proporcionalidade entre a vontade de uma empresa de usar dados pessoais no seu negócio e os direitos dos titulares desses dados.
Repórter do Núcleo. Já escreveu para Estadão, Intercept Brasil, Matinal, Veja Saúde e Zero Hora. Interessado em jornalismo investigativo com foco em ciência, saúde, meio ambiente e tecnologia.
Empresa de esteroides clandestinos usa Instagram, TikTok e YouTube para promover hormônios ilegais a fisiculturistas amadores; operação de marketing digital da marca pode ser a maior do segmento no país
Contas da própria rede registradas na Zâmbia remuneram valores entre R$ 0,15 e R$ 0,24 a cada mil visualizações em vídeos de editores recrutados por agências; conteúdos devem reeditar materiais como filmes, transmissões esportivas e posts de influenciadores de outras redes
Agência de marketing digital HypeX organiza concursos no Discord e oferece recompensas incertas para cortadores de vídeos que tiverem maior volume de visualizações ou quantidade de posts sobre influencers como Pablo Marçal, Paulo Vieira e Renato Cariani. Maioria dos "competidores" sai sem nada
Núcleo teve acesso a documentos de agências contratadas pelo Kwai que mostram incentivos à cópia de conteúdos infantis publicados em outras redes sociais, como Instagram, TikTok e YouTube, sem que o direito à imagem dessas crianças seja respeitado