A dor de cabeça do Google e Telegram com o STF vai continuar por mais ao menos 60 dias. Ontem (9.ago), o STF aceitou um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) e da Polícia Federal para estender o prazo de um inquérito aberto em maio, que investiga as empresas em razão das campanhas feitas contra o PL 2630/2020, o chamado PL das Fake News.
CONTEXTO. O inquérito 4933 se deu após Google e Telegram terem usado espaços de suas plataformas para publicar conteúdo contrário ao projeto de lei 2630/2020, o que gerou acusações de abuso de poder e desinformação.
Telegram. Em 9.mai, o Telegram disparou uma mensagem a usuários brasileiros em que dizia que a democracia estava sob ataque no Brasil, e que o PL 2630/20, prestes a ser votado, poderia “matar a internet moderna se aprovado com a redação atual”. A mensagem gerou uma série de reações (Senacon, MPF, Idec) e, na quarta-feira (10.mai), o STF determinou que a empresa apagasse a mensagem e enviasse um texto de retratação ou poderia ser multada e bloqueada em território nacional. O Telegram cumpriu.
Google. Em 1.mai, o Google colocou um link em sua página principal para um editorial assinado pelo diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil, Marcelo Lacerda, contra o PL 2630. A Senacon determinou que o Google sinalizasse a nota como publicidade.
Aplicativo SeaArt tem mais de 1 milhão de downloads na Play Store e permite que usuários criem imagens feitas por inteligência artificial com conteúdo que sexualiza crianças
Nucleo's investigation identified accounts with thousands of followers with illegal behavior that Meta's security systems were unable to identify; after contact, the company acknowledged the problem and removed the accounts